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Texto por: Naiara de Lima Costa – Bacharel em Design Gráfico e Pós-graduanda em Marketing
Você pode não perceber, mas o design está em tudo a sua volta. Pare um pouco e dê uma olhada. Se você está na sua mesa de trabalho, ele provavelmente está no calendário à sua frente, nos livros na estante, nos relatórios e documentos, no rótulo do copo ou da garrafa ou do biscoito. Ele também está no computador, nos sites, em softwares, wallpapers, propagandas, redes sociais.
Se você sai na rua, ele também está lá, seja nas placas de sinalização, nos outdoors, nas propagandas da banca, nas revistas, seja nas roupas, nos panfletos. E olha que apenas citamos exemplos que se restringem ao design gráfico. O design está por toda a parte e é usado por todos. Então por que é uma área tão pouco percebida e ainda desvalorizada?
Grande parte dessa desvalorização é culpa da banalização da profissão. Muitos acreditam que basta um software ou algum aplicativo para resolver o problema. Que você só precisa de alguém que saiba utilizá-lo. Mas design não é só isso. Para criar uma boa peça é preciso ir além do domínio do software. Noções de composição e grid, estudos de Psicologia da Cor, Gestalt, Semiótica, Ergonomia Visual, repertório aguçado, referências atualizadas, bagagem histórica - só para citar alguns - são requisitos exigidos aos designers. E tudo isso não se adquire do dia para a noite. É preciso muitas horas de estudo, às vezes, anos de dedicação. É um investimento interminável, com constantes atualizações, cursos, workshops, aquisição de melhores equipamentos, softwares de última geração, tudo isto para proporcionar o melhor a você, cliente.
É possível que você ouça por aí que “design é projeto, tem uma função, não é só estética”. Poucos têm consciência e entendem a amplitude dessa área, que reúne conhecimento técnico com relações humanas de uma forma muito intrínseca. Basicamente, o design é pensar soluções para problemas - sendo útil e coerente com o meio no qual é aplicado. Para chegar a estas soluções, é preciso projetar, levando-se em conta diferentes aspectos, como público-alvo e questões socioculturais.
“Design significa ter e desenvolver um plano, um projeto, significa designar. É trabalhar com a intenção, com o cenário futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir. Criar, desenvolver, implantar um projeto – o design – significa pesquisar e trabalhar com referências culturais e estéticas, com o conceito da proposta. É lidar com a forma, com o feitio, com a configuração, a elaboração, o desenvolvimento e o acompanhamento do projeto.” – Mônica Moura
O design começou a ser mais reconhecido no Brasil a partir da década de 80. E, de lá pra cá, as empresas começaram a deixar de entender o design como algo supérfluo para perceber como ele pode impactar no resultado mercadológico. Apesar de nem sempre ser o principal responsável pelo aumento de vendas, o design auxilia as empresas a lucrarem mais, tornando-se um diferencial competitivo. O design ajuda a construir a imagem da empresa, comunicando atributos e tornando-a desejável para o cliente.
O que as pessoas precisam entender é que o design tem um papel essencial no processo de desenvolvimento de um produto ou serviço. Na comunicação pré e pós-venda, durante a venda, na melhoria da experiência do usuário/cliente ao utilizar o produto ou serviço, na estratégia de empresas e corporações, o design permeia diversas áreas da empresa. Uma empresa que emprega o design desde a sua base, na sua gestão, apresenta diferenciais. Sim, o design pode ser aplicado também na gestão de empresas. Existe uma disciplina chamada Design Thinking que tem sido bastante difundida nas cadeiras de gestão.
Mas isto é assunto para um próximo post.
Design não é coisa simples, que seja feita em 10 minutos. Design é planejamento, é entender para atender a contento. É projetar, criar e solucionar. E, por isto, deve ser valorizado.
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