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A Finlândia tem um modelo bem-sucedido de educação, com reconhecimento mundial.
Alguns anos atrás, foi veiculada notícia de que, a partir de 2016, aquele país adotaria um diferenciado foco sobre a aplicação transversal de competências, baseadas em práticas colaborativas dentro de sala de aula, nas quais alunos são orientados simultaneamente por vários professores, durante períodos de estudos.
O modelo de ensino fragmentado em disciplinas estanques, como vemos hoje no Brasil e em boa parte do mundo, nem sempre existiu no passado da forma como o conhecemos.
O filósofo, físico e matemático francês, René Descartes, tinha a concepção de natureza dividida por dois domínios independentes e separados: o da mente e o da matéria.
O advento da Revolução Industrial, em meados de século XIX, recheado de bases cartesianas, deu origem à fragmentação dos processos industriais. As forças econômicas de então, ávidas por uma educação que formasse profissionais para esse modelo de produção, impulsionaram a criação de currículos também separados por disciplinas.
Em nosso modelo econômico, o que afeta os meios de produção afeta a educação e vice-versa.
É bem provável que essa dualidade mente/objeto tenha influenciado a adoção por nós de outra dualidade: emoção/razão. Mais ainda, tenha colocado seus elementos em uma quase contraposição: emoção versus razão.
A questão que vem à mente do leitor pode ser: e o que tem isso a ver comigo, empreendedor?
Tem muita coisa a ver.
Todos sentimos na pele o peso que emoção e razão têm nos processos decisórios de compra e venda (seja de produtos/serviços, seja de ideias), nos relacionamentos comerciais com clientes e no trato com empregados e parceiros.
Como coadunar esses elementos, a fim de que sejam uma dualidade complementar e não uma contraposição?
Que postura adotar para que ambos trabalhem a nosso favor?
A resposta a essa e a outras perguntas, advindas do tema, está aqui, na Garden.
Zauber Melo
Coach e Sócio-Diretor
Garden Consultoria e Marketing
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